segunda-feira, 26 de maio de 2008

A crise da produtividades segundo o Tempo

Dei por mim no outro dia a queixar-me que o facto de andar um tempo de chuva me fazia andar mais cansado, mais desmotivado.
Até comecei a relacionar o facto de estar mau tempo e de por isso andar com menos vontade de trabalhar, foi nessa altura que me surgiu outro pensamento: E vai ser na altura do bom tempo, com a praia aqui ao pé que vou ter vontade de trabalhar?

terça-feira, 20 de maio de 2008

Hora errada

Se há coisa à qual não me consigo habituar é a levantar cedo. Deite-me cedo ou tarde aquela hora da manha destinada é sempre um massacre!

Primeiro, porque é que os despertadores fazem sempre aquele barulho horrível de buzina, a mim parece-me que a ideia básica é, levanta-te que ninguém te disse que era fácil, escusas de resmungar que eu ainda faço mais barulho que tu, e só para evitar ouvir aquele barulho novamente uma pessoa acaba por se levantar; é um método assim um bocado baseado na tropa penso eu. Imaginem agora que o toque era uma voz suave a dizer “Bom dia”, uma pessoa mesmo que inconscientemente pensava “Se ficar mais um bocadinho também não se deve chatear, daqui a uns minutos já me volta a avisar”.

Agora com a evolução da tecnologia já podemos escolher acordar com uma determinada música e até aqui a escolha não é fácil, o que é melhor: acordar com House ou com Jazz? Com som alto ou som baixo? Eu ainda não consegui decidir!

Ainda existe outra alternativa para o despertar, que é existir alguém que nos acorde. Aqui existem 2 formas: a pessoa que nos acorda, acorda como nós, cheia de sono e sem vontade nenhuma, e então que moral tem para nos acordar, não consegue motivar-nos com certeza; temos a 2ª hipótese, ser acordado por alguém que mal acorda fica logo com as baterias a 100%, cheia de vida, aqui só apetece dizer uma coisa “Se estas com tanta vontade assim, aproveitas fazes o que tens a fazer da tua parte e depois já agora tratas das minhas que eu quero continuar deitado”

Além do problema do despertador temos o problema da hora em si. Por vezes acordo antes da hora de levantar e não tenho sono nenhum, estou pronto para a loucura do dia a dia, no entanto como é óbvio não me levanto e espero pelo despertador. Pois bem, quando chega a hora estou cheio de sono e desejoso de continuar deitado. E isto porque nós gostamos de pensar que controlamos a nossa vida e quando o despertador toca lembramo-nos que somos uma marioneta de horários e obrigações e que não podemos fazer o que queremos.

Um litrinho ou um eurinho...

Um dos temas que anda agora na boca do mundo é o aumento do preço do petróleo.

Pois eu tenho uma teoria, este aumento anda a ser preparado praticamente desde que se descobriu que o petróleo dá energia.

Pensem lá bem, quando vamos às compras, pedimos por exemplo 1 kg de batatas, 1 litro de leite, 1 embalagem de 250 gramas de manteiga, 1 pão de quilo ou 10 papo secos, isto é utilizamos uma medida de quantidade; pois bem quando vamos por gasolina não pedimos 17 litros de gasolina, pedimos em vez disso 15/20 Euros de gasolina, que me lembre só mesmo com a gasolina e com as gomas é que pedimos dessa maneira.

Como pagamos o mesmo e nem sequer vemos o que o veículo recebeu dado que o tanque de gasolina não é transparente, o sentimento de exploração (pelo menos para mim) é bem menor.

Numa coisa esta ideia tem razão de ser, é mais fácil gerir os custos, é que com tanto aumento se pedisse-mos em litros tínhamos que andar o tempo todo a fazer contas de cabeça, ainda nos enganávamos e no final não tínhamos dinheiro para pagar a despesa, como é obvio isso não dava jeito nenhum às gasolineiras!

Fica a pergunta final: Se todos os produtos também aumentam de preço e continuamos sempre a fazer os pedidos em Kilos e litros, porque razão na gasolina pedimos de outra maneira?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

E a ti o que te diz o fumo? (Parte II)

Antes demais os meus sinceros parabéns ao colega blogueiro The Guga pela criação deste blogue e pelo primeiro post (só falo deste porque é o que vou comentar). Acredito que este blogue dará que falar... Irá ser deveras interessante perder alguns minutos a ler as divagações. Aliás, outra coisa não será de esperar, sendo que o criador é um divagador nato.
Quanto à temática que aqui se discute apraz-me dizer que não vejo qual é o problema de os senhores Primeiro Ministro e Ministro da Economia fumarem uns cigarrinhos no avião. Chegou-se à conclusão que o voo era privado e indo em trabalho ou não era o transporte deles. Transpondo para o universo do comum mortal, o nosso, portanto: imaginem que estamos no nosso local de trabalho e que temos de ir a uma reunião numa localidade onde não há hipótese de ir se não de carro. Pegamos na nossa viatura e lá vamos nós todos contentes. E quem é que está lá para nos proibir de fumar? Quem? A ASAE? Não. Estamos em trabalho é certo mas essencialmente estamos dentro de um carro que é nossa propriedade. Ninguém tem que meter o bedelho se fumamos, se comemos, se bebemos se... enfim, fazemos os que nos der na real gana.
Cá para mim isto não passa de uma grande dor de cotovelo pelo facto de os Srs. Ministros terem um transporte próprio que é um avião enquanto que nós andamos de boguinhas (eu cá por mim não me faz confusão nenhuma diga-se de passagem até porque se andasse de avião todos os dias já tinha morrido de overdose). Aliás, diga-se que é bem mais seguro para eles pois está provado que fumar e conduzir ao mesmo tempo é causador de muitos acidentes de viação. Eles até de dão ao luxo de poderem, além de fumar, atender os telemóveis... sem auricular!!!
Quanto à segunda parte do post, obviamente que tão dignas personalidades de preocupam com a nossa saúde e claro que nos querem a trabalhar e a produzir, caso contrário quem é que lhes pagaria o transporte, os hotéis e as refeições em tão humildes viagens?
Quem se lixa é o mexilhão e o contribuinte é que paga!!!
Volto a reforçar a ideia: Guga temos de nos candidatar ao Ministério da Boa Hora!
“Mãe: quando for grande quero ser ministro!!!!”

Dicas de trabalho

Antes de mais quero deixar bem expresso que o que vou dizer aqui não se baseia na experiência própria, mas sim no acumular de conselhos dados por alguns meus amigos. Estas técnicas nunca foram experimentadas por mim daí não poder garantir o seu resultado!
O essencial sem dúvida é parecer que estamos sempre ocupados e com cara de caso, podemos estar a ler um e-mail cómico, mas temos que manter a cara de preocupados como se estivermos a pensar na resolução de algum problema.
Para quem trabalha com computadores é essencial fazer barulho com as teclas, por isso mesmo que se tecle devagar, tecla-se com força, pelo menos ninguém pdoe dizer q não fazes nenhum e passa-se por esforçado: “Ai e tal, ele é lento mas até se esforça!!“. As aparências nestas alturas são quase tudo. Nesta fase do barulho existe ainda uma outra técnica, é dar um murro na mesa de vez em quanto e balbuciar alguns palavrões, isso demonstra preocupação pelo trabalho.
Também é importante por vezes fazer perguntas (de trabalho, claro) ao chefe, mas não só daquelas que não fazemos ideia qual a resposta, convém também falar sobre assuntos que dominamos, assim podemos passar depois 1 hora à procura de uma resposta que já sabemos. O chefe ainda fica contente por ver alguém interessado e empenhado na resolução dos problemas.
Um instrumento essencial nesta arte é o telefone! Mesmo que a conversa seja com um amigo nosso, basta incluir na conversa em tom mais elevado algumas palavras chave tipo “produtividade, vendas, facturas, marketing, etc” e toda a gente fica a pensar que estamos a trabalhar.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

A hora do café

O meu momento favorito aquando de um dia de trabalho é sem dúvida o café da manhã.
É a partir desse momento que o meu cérebro começa a perceber que a hora de dormir já acabou e esta na hora de começar a render ao patrão.
Este facto acaba por gerar alguma confusão entre patrões, chefes e funcionários, e pelo menos neste caso os últimos têm toda a razão!
Será que o chefe não percebe que até irmos beber café o trabalho rende muito menos, e se vamos ter um intervalo de 15 min. (por exemplo) qual é a diferença que ele seja as 9h30, às 10h, às 11h ou até mesmo que cheguemos 15 min. depois da hora só para tomar-mos o café antes de entrar-mos ao trabalho.
E falando em atrasos. Por exemplo costumamos ir tomar o café as 9h30, mas como chegamos as 9h20 só vamos tomar café às 9h50, para fazer os tais 30 min após a entrada; mais um erro, isto significa basicamente que só começamos a trabalhar por volta das 10h.
Assim a bem do país e da produtividade o que proponho é que o café se torne obrigatório na primeira meia hora de trabalho!!!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

E a ti que te diz o fumo?


Hoje é noticia o facto de o primeiro-ministro e o ministro da economia terem fumado durante um voo até Venezuela. Oiço muitos comentários de amigos meus a dizer: "Ai e tal, eles acham que são melhores que nós, que podem fazer tudo.". Discute-se o exemplo que estão a dar, se o voo era privado ou não, ou mesmo que a lei diz que não se pode fumar em lugares de trabalho.

O que interessa é perceber que os membros do governo se interessam por nós. Afinal andaram a fazer leis, com um único objectivo: "Melhorar a saúde dos portugueses".
Ora quando vejo estes exemplos só confirmo que o governo não toma medidas em proveito próprio. A restrição ao fumo visa que andemos mais saudáveis, porque são precisos portugueses saudáveis a trabalhar e não doentes que dão muita despesa e enchem hospitais.
Então se esta lei foi feita para nosso bem e eles fumam nesses mesmos locais, é porque não se preocupem com a saudade deles, afinal a nossa é mais importante e fazemos falta a trabalhar.

Não considero os seus actos como um mau exemplo e passo a explicar. Para ser um exemplo nós precisávamos de andar num voo privado, ora, penso que não conheço ninguém pessoalmente que tenha um avião e maioria de nós deve passar a mesma experiência. Como nunca vamos andar num voo privado nunca iremos estar na dúvida se podemos ou não fumar. Mau exemplo era sim serem apanhados a fumar num restaurante, a partir de agora passava a andar na dúvida cada vez que fosse a um.

E ainda existe mais outra questão. É óbvio que a viagem não era de trabalho. Vão para um país estrangeiro, ficam num bom hotel e têm tudo do melhor que o país pode dar, esta frase a mim só me lembra uma coisa: férias, nunca trabalho.